Os vereadores da CDU votaram, na última reunião da Câmara de Beja, contra o Mapa de Pessoal por considerarem que “continua a apostar-se no recrutamento de Técnicos Superiores e Assistentes Técnicos, reduzindo-se os postos de trabalho previstos para Assistentes Operacionais”. Na óptica da CDU, “não restará alternativa ao Município de, querendo fazer face aos graves problemas na higiene e limpeza urbanas, socorrer-se de empresas de trabalho temporário, como já fez, promovendo, assim, a precariedade laboral”.
As explicações são do vereador da CDU, Vítor Picado.
Em nota de imprensa enviada às redacções, os eleitos comunistas anunciam ainda que rejeitaram o IMI Familiar por entenderem que se trata de um “benefício que não considera as condições económico-sociais dos agregados familiares, sendo aplicável apenas consoante o número de dependentes, de forma cega e injusta”.
Quanto às Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2020, os eleitos da CDU abstiveram-se, pois concordam “com a generalidade do mesmo, até por conter um conjunto de intervenções pensadas e projectadas pelo anterior executivo”. Contudo, “continua a não existir uma estratégia de afirmação de Beja e do concelho”, lamenta Vítor Picado.