Os vereadores socialistas falam em “atropelos à Lei” uma vez que “os empréstimos de curto prazo só podem ser usados para suprir carências temporárias de tesouraria, nunca destinar-se a investimento como foi o caso”.
O equipamento, segundo uma nota enviada à Rádio Pax, “tem mais de 20 anos e a empresa vendedora obrigou a que ficasse no contrato uma cláusula em que não assumia qualquer responsabilidade em caso de avaria do mesmo”.
O equipamento custou cerca de 285 mil euros e será entregue num prazo de 6 meses. Contudo, segundo o PS, já foram pagos 200 mil euros sem qualquer contrapartida ou garantia.
Os vereadores socialistas adiantam que “para além de um péssimo negócio não foram cumpridas regras de gestão, de contratação pública, e de defesa do interesse público”.
Os socialistas consideram estranho “o facto de a empresa vendedora só se ter relacionado mais três vezes com a administração pública, sendo que duas delas estiveram na base de venda de equipamento à Câmara Municipal de Serpa”.
Rui Marreiros, vereador do PS, frisa que se trata de uma situação “gravíssima”.
A Rádio Pax tentou sem sucesso uma reacção da maioria CDU na Câmara de Beja a estas acusações.