Em nota enviada às redacções, os eleitos do PS justificam o “chumbo” com o facto “das áreas do desenvolvimento e coesão social terem sido completamente esquecidas, não constando quaisquer acções e dotações de verbas que permitam fazer face aos graves problemas existentes no concelho, designadamente na área da habitação, do emprego, da deficiência e da terceira idade”.
Jorge Pulido Valente, vereador do Partido Socialista, realça que “numa altura em que a Câmara vê aumentadas as suas receitas em mais de 2 milhões de euros, provenientes do Orçamento de Estado e do IMI, o executivo comunista recusa-se a aceitar e trava a proposta dos vereadores do PS de diminuir a carga fiscal sobre os munícipes”.
O Orçamento apresentado pelo actual executivo CDU continua, segundo os vereadores do PS, “a ser um enorme saco azul com mais de 3 milhões de euros, cujo destino não está devidamente identificado, não havendo, por isso, transparência nem rigor e não sendo também possível fazer um acompanhamento da sua execução”.