Em agosto passado, o número de dormidas no Alentejo cresceu 11,6% comparativamente com período homólogo. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), indicam que a região contabilizou cerca de 515 mil dormidas.
As dormidas de residentes recuaram em agosto 0,7% comparativamente com o mesmo mês de 2022. Já as dormidas de não residentes registaram uma variação homóloga de 68,5%.
A estada média na região caiu 2,4%.
Vítor Silva, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, realça que em relação a 2019, ano anterior à pandemia, o volume de dormidas de residentes já é superior. No que diz respeito a não residentes, ou seja, ao mercado externo a região ainda não recuperou das perdas provocadas pela pandemia.
De acordo com o mesmo responsável as receitas subiram entre 20% a 25% no Alentejo. Este crescimento é marcado pelo agravamento dos custos de exploração como é o caso da energia. Ao agravamento dos custos junta-se outro problema: a falta de mão-de-obra.