A Câmara de Beja fez, ontem, o ponto da situação do projecto da “Zona de Acolhimento Empresarial Norte” e outros investimentos estruturantes do concelho.
A empreitada da “Zona de Acolhimento Empresarial Norte” representa um investimento superior a 1 milhão e 700 mil euros.
De acordo com a autarquia, “a obra prevê intervenções ao nível da construção de novos arruamentos e requalificação dos arruamentos existentes, bem como a construção de várias infra-estruturas necessárias às instalações de empresas na zona de acolhimento”.
Estas intervenções permitem “a instalação, numa primeira fase, de 20 empresas no novo perímetro com a consequente criação de postos de trabalho no concelho”, explica a autarquia.
Será para esta zona “que a cidade vai crescer do ponto de vista empresarial e industrial”.
Na primeira fase, dos 21 lotes, já foram atribuídos 20 e celebradas 12 escrituras. Faltam escriturar 7 lotes.
Destes 20 lotes atribuídos a autarquia prevê a criação de “200 postos de trabalho” e investimentos “na ordem dos 44 milhões de euros”.
Até ao momento existe um “projecto concluído”, “um em obra”, e “seis apresentados” à autarquia.
Na segunda fase existem “sete lotes”, dos quais um já está atribuído e escriturado. Para os restantes seis, foi aberto, esta semana, concurso público, em Diário da República.
Outro dos investimentos estruturantes para a região, é a construção do hangar pela empresa Mesa. A empresa já começou a construir o hangar que fará a manutenção de aviões no aeroporto de Beja. O investimento de cerca de 30 milhões de euros prevê criar 150 postos de trabalho.
O hangar, que deverá começar a funcionar em Fevereiro ou Março de 2020, vai servir para manutenção da frota de aviões airbus da companhia aérea Hi Fly e de aviões de vários modelos airbus de outras companhias aéreas com contracto de manutenção com a Mesa.