O Laboratório de Veterinária da Associação de Agricultores do Sul (ACOS) foi reconhecido pela Direção-Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV) como detentor dos requisitos necessários para o diagnóstico serológico da Doença Hemorrágica Epizoótica (DHE).
“Este reconhecimento permite dar resposta à necessidade de certificação de bovinos vivos para exportação, bem como ao diagnóstico serológico de animais suspeitos da doença e à avaliação serológica de explorações”, anuncia a ACOS.
Esta doença viral afeta os ruminantes, em especial os bovinos e os cervídeos selvagens. Para controlo, os produtores e os médicos veterinários estão legalmente obrigados a declarar os casos suspeitos.
De acordo com a Associação, “esta doença está a causar prejuízos ainda de consequências imprevisíveis” pois “além das quebras produtivas, regista-se uma diminuição muito significativa das exportações de bovinos”.
Miguel Madeira, veterinário, vice-Presidente da ACOS, diz que se trata de um serviço importante para a região onde a doença está instalada desde o ano passado.
A doença não afeta os seres humanos e tem, na região, uma mortalidade baixa nos bovinos. Neste momento não existe vacina. A prevenção é a maior “arma” através da desinfeção das explorações, pois a doença é transmitida através de mosquitos.
O laboratório da ACOS tem condições para demonstrar que os animais estão protegidos, uma exigência dos mercados externos, como é o caso de Israel, para onde a região exporta bovinos jovens afirma Miguel Madeira.
Podem recorrer aos serviços do Laboratório da ACOS todos os produtores e exportadores que tenham interesse ou necessidade de diagnóstico ou avaliação serológica das explorações.