Sindicatos alertam para “situação de risco” na Santiago Maior

Sindicatos alertam para “situação de risco” na Santiago Maior

Os trabalhadores docentes e não docentes da Escola Básica de Santiago Maior, em Beja, “podem estar em situação de grande risco”, alertam os Sindicatos. Em causa estão os trabalhos de remoção de amianto.

Num comunicado conjunto enviado às redações, o Sindicato de Professores da Zona Sul, o Sindicato que representa os trabalhadores da Administração Local e o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais expressam as preocupações com o arranque dos trabalhos numa altura em que “ainda se encontram a trabalhar nas escolas professores e auxiliares de ação educativa (pelo menos até ao dia 24 de Julho no caso dos professores, pois antes desta data estão impedidos de entrar de férias), e que inúmeros pais e encarregados de educação aí se deslocam para entregarem computadores portáteis, manuais escolares (…)”.

Os sindicatos “condenam veementemente o comportamento da Câmara Municipal de Beja, entidade responsável pela obra, que mais uma vez, desrespeitou os trabalhadores da educação, e os expôs à perigosidade, por demais conhecida do amianto”.

Em comunicado, as estruturas sindicais garantem que “em nome dos seus associados já recorreram à ACT [Autoridade para as Condições do Trabalho] no sentido de se averiguar se todos os procedimentos foram ou não estritamente cumpridos e se foram ou não adotadas todas as medidas de segurança como a lei prevê”.

Em reação a estas acusações, Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja, assegura que, de acordo com o empreiteiro e com os serviços, a autarquia “não terá cometido qualquer erro mais ou menos grave” neste processo de remoção do amianto, que vai ser feito em três fases.

Ainda assim, se a ACT decidir verificar a obra “contará com toda a colaboração da Câmara de Beja”, adianta o autarca.

Paulo Arsénio explica que a remoção do amianto começou no dia 29 de junho, depois do fim das atividades letivas.

A Câmara gostaria de ter removido os mais de três mil metros quadrados de amianto naquela escola, no verão passado, mas tal não foi possível por falta de material.

O presidente da Câmara de Beja lamenta que os Sindicatos não salientem, como “positivo”, a remoção do amianto, tantas vezes reclamada.

“Sabemos que alguns destes sindicatos são apêndices de partidos políticos e que não conseguem viver à revelia desses partidos. E sabemos que partidos são esses, que estiveram 40 anos na Câmara Municipal de Beja e nada fizeram por nenhuma das nossas escolas. Nós trabalhamos, os outros falam”, conclui Paulo Arsénio.

PUB

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn

Farmácia de serviço hoje na cidade de Beja

Publicidade

Mais Lidas

1
Ourique
Incêndio fatal em Ourique: homem perde a vida aos 62 Anos
2
Ressonância
Hospital de Beja: A espera terminou, Ressonância Magnética chegou
3
Bombeiros
Polémica nos Bombeiros de Beja: Lista rejeitada responde a comunicado da direção 
Devemos acarinhar os eleitores do Chega? Não! Não podemos
5
roubos em Beja
Semana com ameaças, agressões e roubos em Beja
6
Odemira
Alunas de Odemira brilham em competição de ciência em Itália
7
25 de Abril
50 anos de Abril: Catarina Eufémia, um símbolo da luta antifascista
8
agricultores
Agricultores que cortaram estrada em Serpa identificados pelas autoridades

Recomendado para si

05/06/2025
Moura disponibiliza meio milhão de euros para movimento associativo
04/06/2025
Bejense Maria da Graça Carvalho mantém cargo, com criação da Agência para o Clima no currículo
04/06/2025
David Catita deverá liderar lista do Chega à Câmara de Beja
04/06/2025
Autárquicas: CDU aposta em Emílio Domingues como cabeça de lista à Câmara de Barrancos
02/06/2025
Autárquicas: PS recandidata autarca José Efigénio à Câmara de Alvito
02/06/2025
PS candidata Francisco Carrasco à Junta de Sobral da Adiça
EREI 2030
01/06/2025
Defesa e Saúde são novas áreas de “especialização inteligente” do Alentejo
Bombeiros
01/06/2025
Unidade de Formação de Bombeiros criada em Ferreira do Alentejo