Alentejo volta a registar níveis mais baixos no acesso à Internet e à Inteligência Artificial

Alentejo volta a registar níveis mais baixos no acesso à Internet e à Inteligência Artificial

O mais recente Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2025, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), confirma a tendência dos últimos anos: o Alentejo continua abaixo da média nacional em vários indicadores digitais, nomeadamente no acesso à internet, na ligação por banda larga e, este ano, na utilização de ferramentas de Inteligência Artificial (IA).

Segundo o estudo, 89,5% da população portuguesa entre os 16 e os 74 anos utilizou a internet nos três meses anteriores à entrevista. No Alentejo, o valor desce para 87,0%, uma das percentagens mais baixas do país. Também o acesso à internet em casa segue a mesma tendência: 90,9% dos agregados familiares têm ligação, mas no Alentejo esse número cai para 87,9%.

A banda larga fixa continua menos expressiva na região. Enquanto a média nacional se situa nos 87,5%, o Alentejo apresenta 84,0%, voltando a posicionar-se na parte inferior da tabela.

Pela primeira vez, o INE avaliou o uso de ferramentas de IA. A nível nacional, 38,7% das pessoas afirmaram ter utilizado IA nos três meses anteriores à entrevista. No Alentejo, apenas 28,3% recorreram a estas ferramentas, a percentagem mais baixa de todas as regiões.
Grande Lisboa (48,4%) e Península de Setúbal (45,9%) lideram o uso de IA no país.

Num panorama geralmente abaixo dos valores globais, o Alentejo destaca-se positivamente no comércio eletrónico: 51,9% da população realizou compras online, ultrapassando a média nacional de 49,6%.
Os produtos mais adquiridos continuam a ser roupa, calçado e acessórios, alinhados com a tendência nacional.

O estudo indica que 74,2% dos portugueses acederam a websites de organismos públicos nos últimos 12 meses. No Alentejo, o valor é semelhante: 73,8%, ligeiramente abaixo da média, mas acima de algumas regiões.
A principal finalidade foi a consulta de informação pessoal, replicando o padrão nacional.

Quanto à televisão, 87,4% dos agregados alentejanos têm serviços por subscrição, ligeiramente abaixo dos 89,2% de média nacional.
Já a Televisão Digital Terrestre (TDT) atinge 27,2% dos lares, uma das taxas mais elevadas do país.

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