João Paulo Ramôa concorda com Estratégia Regional de Habitação, mas garante que vem tarde

João Paulo Ramôa concorda com Estratégia Regional de Habitação, mas garante que vem tarde

“Não vale a pena termos uma ideia genial, se não chegarmos a tempo de irmos buscar dinheiro para a concretizar”, considera João Paulo Ramôa, fazendo alusão à recente ideia da CIMBAL em criar uma Estratégia Regional de Habitação.

O comentador do programa da Rádio Pax, “Visão dos Tempos”, destacou na passada semana, que “fixar e integrar imigrantes e as suas famílias, na região, é a solução para combater a falta de população do território.

Na sua opinião, só existe um caminho para que isso aconteça: apostar no sector da habitação social, recorrendo aos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Neste momento, existem cerca de 13 mil imigrantes, no distrito de Beja, mas “temos que fazer com estes 13 mil” se multipliquem, “trazendo as suas famílias”, frisa.

É, neste contexto, que João Paulo Ramôa sublinha que concorda, absolutamente, com a Estratégia Regional de Habitação (ERL), prevista pela CIMBAL, uma vez que, considera que “o território deve ser visto, no mínimo, à escala do distrito e não à escala do concelho”.

Acrescenta, que a CIMBAL, até um passado recente, “foi de uma nulidade absoluta e completa nesta questão”, tendo “acordado, agora, para a realidade”, apostando na Estratégia Regional de Habitação, com a qual concorda.

Recorda, contudo, que, atualmente, no âmbito da bazuca europeia, já estão comprometidos, neste sector, cerca de 300 milhões de euros, e a CIMBAL “ainda está a pensar no modelo”.

“Não vale a pena termos uma ideia genial, se não chegarmos a tempo de irmos buscar dinheiro para a concretizar”, refere João Paulo Ramôa, deixando uma “crítica fortíssima” àquela que diz ser “a inércia da CIMBAL” que diz “não ter sido capaz de perceber isto atempadamente”, uma vez que, “esta não é uma questão de hoje”.

Segundo o comentador “se perdermos a oportunidade de agarrar os fundos do PRR, vamos olhar para o futuro como uma região de marionetes” e, nessa altura, surge, na sua opinião, um problema acrescido: a perda de massa crítica no território e a respetiva degradação dos serviços. 

A prioridade é na opinião de João Paulo Ramôa “garantir o acesso a esses fundos da bazuca europeia, destinados à habitação social, para que se consiga fixar os imigrantes e respetivas famílias”, assegurando-lhes alojamentos dignos e em condições.

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Farmácia de serviço hoje na cidade de Beja

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