O Sindicato fala em “perseguição política” e em “insólito processo persecutório a dois profissionais da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, sendo um deles médico, que se limitaram a dar um contributo técnico pessoal a um deputado do PS (…)”.
O Conselho de Administração assegura que “em momento algum e em qualquer circunstância promoveu qualquer perseguição política a qualquer trabalhador da Instituição que dirige”.
A mesma fonte “confirma que, após notificação feita pela sua Tutela, deliberou instaurar processo disciplinar aos 2 trabalhadores referidos (…) pela prática de actos que no entendimento do Senhor Instrutor do mesmo consubstanciam infracção disciplinar”.
Sem especificar os actos em causa, a Administração diz apenas que “é totalmente falso que os mesmos se relacionam com quaisquer esclarecimentos ou informação prestadas pelos referidos profissionais”, ao deputado do PS.
O Conselho de Administração adianta ainda que “aos referidos profissionais foi obviamente assegurada ampla informação de todos os factos, tendo produzido como entenderam o seu direito de defesa no âmbito dos processos instaurados”.
Por último, assegura que “deu oportuna informação, pelos circuitos legais”, à pergunta formulada pelo deputado do PS.
A Administração da Unidade Local de Saúde classifica como “infundada” a notícia difundida pela Rádio Pax.
Esta estação emissora apenas deu conta da posição pública do Sindicato dos Médicos da Zona Sul. No seu site, na Internet, o Sindicato tem um comunicado com o título “A perseguição politica na saúde continua a beneficiar de completa impunidade”, onde tece duras criticas à Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo.