“Neste momento, em termos de passageiros, o aeroporto de Beja, não tem condições para substituir nenhum grande aeroporto da periferia urbana”.
As declarações são de Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja em entrevista à Rádio Pax, a propósito do balanço do mandato autárquico.
Para o autarca, o espaço “é muito limitado”, [apenas] existe a possibilidade “para estacionar 12 ou 13 aviões na placa”.
Em seu entender, a infraestrutura “não tem grandes condições para receber mais do que voos pontuais” porque é preciso “aumentar a gare e a placa”. Esse aumento deve ser feito pela Vinci, empresa que gere o espaço, até 2062.
Paulo Arsénio defendeu que o aeroporto “está vocacionado [apenas] para matéria de manutenção e indústria aeronáutica”, mas que isso não pode ser visto como um “elefante branco, [mas sim] como uma oportunidade para a cidade de Beja”.