“Todos os partidos aceitaram” o dia 26 de setembro para a realização das
eleições autárquicas, sem fazer qualquer tipo de contestação mais forte”.
Esta análise foi deixada à Rádio Pax por João Paulo Ramôa, durante o programa Visão dos Tempos.
Para o comentador, essa data “é um período muito curto, tendo em conta que são tempos em que as pessoas estão muito distraídas com as férias, e
ninguém está preocupado em debater política”.
“O ato eleitoral podia ser até dia 10 de outubro”, diz João Paulo Ramôa, adiantando que “marcar para dia 26 foi uma precipitação antidemocrática que não permite que os candidatos que não estão no poder possam tornar-se mais visíveis e dar a conhecer as suas propostas”.
João Paulo Ramôa acusa o Partido Socialista (PS) de beneficiar desta data e
diz-se surpreendido com o facto de o Partido Social Democrata (PSD) se ter
deixado “enrolar tão facilmente” com o agendamento das autárquicas.