Os agricultores da região sentem cada vez maior dificuldade em satisfazer as necessidades de mão-de-obra.
Os trabalhadores imigrantes têm um papel decisivo neste como noutros setores económicos.
Rui Garrido, presidente da ACOS- Associação de Agricultores do Sul, afirma que a falta de mão-de-obra é grande e “sem trabalhadores migrantes não se consegue apanhar a azeitona, a fruta e os legumes”.
“Até já há pastores nepaleses” a trabalhar na região, adianta Rui Garrido.
O presidente da Associação defende um maior controle no processo de entradas, a chegada com contratos de trabalho válidos e o combate às redes de tráfico de seres humanos.
Na opinião da ACOS, há que seguir os bons exemplos de contratação e instalação de migrantes como os verificados nalgumas regiões do país e da vizinha Espanha.
Os agricultores não querem ver trabalhadores migrantes abandonados à sua sorte nas ruas, como acontece, por exemplo, em Beja.