A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) vem mais uma vez solicitar medidas de apoio “de modo a mitigar os prejuízos causados” pela seca.
Em nota enviada às redacções, a Federação refere que “a falta de pluviosidade registada nos meses mais recentes não permitiu a acumulação de reservas de água nas barragens, quer para o abeberamento do gado, quer para o regadio e teve impacto negativo no desenvolvimento das pastagens (os prados permanentes não criaram sementes), e na quantidade e qualidade das reservas de fenos e palhas para o próximo Outono/Inverno”.
A situação tem, segundo os agricultores, “conduzido a um aumento significativo nos custos de produção das explorações pecuárias, tornando-se insustentável”.
A FAABA reclama “a concessão de ajudas extraordinárias aos produtores pecuários para além das que já estão a ser divulgadas pelo Ministério da Agricultura no âmbito dos ‘pequenos investimentos na exploração agrícola’, nomeadamente a atribuição de um montante financeiro a fundo perdido em função da espécie pecuária calculado com base nas necessidades alimentares de cada uma”.
A Federação pede também a “adopção de medidas de carácter excepcional, designadamente, a isenção da taxa de recursos hídricos por parte do sector agrícola, e a viabilização do preço da água de Alqueva para os perímetros confinantes. Propõe, para a actual campanha, a fixação deste preço em 0,018 euros/m3”.
Por outro lado, exige a dispensa e deferimento do pagamento de contribuições à Segurança Social.