Em 2016 o Alentejo era a região do país com menos camas de internamento por mil habitantes. Os dados constam da edição anual das estatísticas da saúde, publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo o Instituto, “a lotação praticada pelos hospitais era de 35,3 mil camas (22,4 mil nos hospitais públicos, 11,3 mil nos hospitais privados e 1,7 mil nos hospitais em parceria público-privada), mais 447 camas do que em 2015 (+1,3%)”.
“Do total de camas de internamento nos hospitais públicos, 90,2% eram camas de enfermaria, isto é, pertenciam a estruturas funcionais com um mínimo de 3 camas onde permanecem doentes internados”, adianta o INE.
No caso dos hospitais privados, a percentagem de camas de internamento em enfermarias, apesar de maioritária, não atingia 60%.
Em matéria de regiões, a distribuição do número de camas de internamento por mil habitantes revela valores mais elevados nos Açores (6,2 camas por mil habitantes) e na Madeira (7,1 camas por mil habitantes). No Alentejo, o mesmo indicador era de apenas 2,1 camas por mil habitantes, o mais baixo do país.