O Movimento AMAlentejo considera que após a aterragem do A380 em Beja, “o país tomou conhecimento que dispõe de um aeroporto internacional no Alentejo, em Beja, pronto a utilizar e que não vale só 33 milhões de euros [custo do investimento] mas muitas centenas de milhões de euros”.
José Soeiro, membro da comissão dinamizadora do Movimento, entende que está provada, de uma vez por todas, a capacidade de Beja para receber todo o tipo de aviões, incluindo o “gigante” A380.
O Movimento defende que para operacionalizar o aeroporto é necessário investir apenas na melhoria das acessibilidades rodoviárias e ferroviárias a Beja.
O AMAlentejo continua a considerar que não faz sentido falar na construção do novo aeroporto do Montijo.
Na opinião de José Soeiro, o Aeroporto de Beja deve ser assumido como um “aeroporto de retaguarda do Algarve e mesmo de Lisboa nos próximos anos e servir a Andaluzia e a Estremadura espanhola que não dispõem de aeroportos capazes de receber voos intercontinentais”.
A aterragem do A380 em Beja é, segundo o Movimento, “uma profunda derrota para todos os ‘lobbies’ centralistas e asfixiantes que querem impor a construção de um novo Aeroporto para Lisboa no Montijo”.