APG/GNR condena sentimento de “impunidade” e diz que “batemos no fundo”

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A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) condena a agressão de que foram vítimas os militares da GNR de Beja. Um dos militares ficou com o nariz mutilado devido a uma dentada.

O homem de 33 anos que agrediu os profissionais da GNR aguarda o desenrolar do processo em prisão preventiva. Uma situação que não é comum de acordo com a Associação.

António Barreira, coordenador da região sul da APG/GNR, frisa que, diariamente, seis militares da GNR e agentes da PSP são agredidos.

A APG considera que “situações como estas são recorrentes e, cada vez mais, parece que a impunidade que decorre destes atos é um incentivo a que aumentem, na medida em que a regra é a ausência da aplicação de medidas que resultem em penas efetivas”.

António Barreira afirma que a violência sobre os militares é cada vez mais grave e nem sempre os agressores ficam na prisão. Os militares agredidos correm o risco de voltarem a cruzar-se com o agressor se este ficar, por exemplo, sujeito a apresentações periódicas no posto de residência.  

“Batemos no fundo” diz António Barreira.