As campanhas eleitorais são duras. São desgastantes, exaustivas… e muitas vezes pouco esclarecedoras.
Desde o início, no Beja Consegue, temos procurado falar de forma clara: explicar as nossas ideias, partilhar as nossas ambições e apontar caminhos de futuro. Mesmo quando não são temas “populares”, mesmo quando não garantem votos. O nosso foco é simples: projetar Beja a 10 anos. E, mais do que isso, mostrar como podemos tornar essa visão possível.
É nisso que tenho trabalhado. Não agora, porque estamos em campanha. Mas sempre. Nos últimos quatro anos, em todas as intervenções, críticas e propostas, procurei estar alinhado com esta visão.
Falemos das acessibilidades. Todos sabemos a sua importância para o desenvolvimento do concelho. Nunca aceitei a ideia de que “a Câmara pouco pode fazer neste assunto”. É verdade que não tem poder de decisão final, mas esconder-se atrás disso não resolve nada. Por isso, pedi uma reunião com o Ministro das Infraestruturas. Fui com a nossa equipa explicar, olhos nos olhos, porque é que estas obras são essenciais para Beja. Há sinais positivos, acreditamos na execução. Mas não se iludam: há muito para fazer — da linha férrea à dinamização do aeroporto.
O mesmo trabalho que fazemos com o governo, temos de o fazer com as empresas. Explicar-lhes o nosso projeto e mostrar-lhes que em Beja, têm espaço para crescer. Porque é assim que se cria emprego, se atrai mais gente e se gera rendimento. Só assim Beja também pode crescer.
Outro tema central é a saúde. O avanço da segunda fase do hospital é uma boa notícia. Acreditem: o acesso à saúde conta muito para os jovens que decidem se ficam ou vêm viver para cá. Mas não chega. Precisamos também de habitação acessível e de oportunidades de emprego. Incentivos fiscais, terrenos disponíveis para construção, apoio às famílias — tudo isto é essencial.
E quando falo em desenvolvimento, não excluo as freguesias rurais. Pelo contrário. Temos de reforçar a sua ligação à cidade, garantir mais cuidados de saúde e oferta cultural. As freguesias têm recursos únicos que podem aumentar a atratividade do concelho.
Não quero ser repetitivo, mas deixo claro: precisamos de obras fundamentais, como a Circular Sul, e de um espaço multiusos capaz de acolher congressos, espetáculos e eventos desportivos. Precisamos de valorizar a marca Beja, reforçar o orgulho em ser daqui, atrair mais pessoas, e mostrar-lhes que vale a pena viver em Beja.
Quero dizer-vos de forma muito direta: estou pronto. Tenho experiência de vida e de trabalho — 32 anos como professor — que me deram sensibilidade para perceber o que motiva as pessoas, o que as faz gostar da sua terra… e também porque é que tantas vezes partem, de coração apertado. Quero inverter isso. Quero colocar Beja no lugar que merece.
Temos duas opções: ou mantemos tudo como está, ou apostamos numa alternativa diferente. Se repetirmos a mesma receita, o resultado será sempre o mesmo. Pergunto: estão satisfeitos? Eu não estou. E sei que muita gente também não está.
Se não estão, há uma solução: votar no Beja Consegue.
Cabe a si decidir o que quer para si, para os seus filhos e para os seus netos.
Eu estou pronto. Tenho uma equipa jovem, comprometida e com uma visão diferente.
Agora, a decisão é sua…