A Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) denuncia, em comunicado, aquela que diz ser “a grave situação em que os militares da Guarda prestam serviço”.
Em plena pandemia e com o crescente número de casos da doença Covid-19, a ASPIG questiona “o verdadeiro objetivo das sucessivas operações de STOP, no âmbito rodoviário”, questionando se o objetivo são as “multas”.
O presidente da Assembleia-Geral da ASPIG explica à Rádio Pax que o objetivo é prevenir a transmissão do novo coronavírus, não só aos militares da GNR, como ao cidadão em geral.
José Alho sublinha que devia ser evitada a abordagem ao cidadão, nomeadamente, o pedido de documentos e caso, haja alguma infração, a mesma deveria ser enviada através de meios digitais. Acrescenta que o mais importante, nesta altura, é “ver se as pessoas cumprem o confinamento”.
Segundo a mesma fonte, “as referidas operações são feitas à custa dos militares dos Postos e Destacamentos que, nalguns casos, têm de percorrer distâncias superiores a 80 quilómetros”.
A ASPIG sublinha, ainda, a ideia de que “as viaturas lotadas (com 4 e 5 militares da GNR) e os ajuntamentos nos locais onde são desenvolvidas as operações, fazem aumentar, significativamente, o risco de contágio”.
José Alho salienta a concentração de meios acontece com o objetivo de se “mostrar na Comunicação Social que existe um grande envolvimento”, quando na realidade o que existe é uma falta de efetivos “monstruosa”.