A Festa do Avante, da autoria do PCP- Partido Comunista Português está em cotagem decrescente. Este ano, tendo em conta a atual situação do país, no que diz respeito à pandemia da Covid-19, este é um tema que tem gerado muita controvérsia, entre a população.
João Dias, deputado do PCP eleito por Beja defende que “a vida das pessoas não pode parar”, mas sim “continuar de forma segura”.
Em seu entender e tendo em conta “aquilo que” o evento “representa para os trabalhadores e para o povo, “pode ser uma forma de mostrar que é possível “continuar com as nossas vidas e que a economia pode continuar a funcionar, perante as condições de segurança”.
João Dias garante que a Festa do Avante está a ser preparada “em articulação com a Direção Geral da Saúde”.
O deputado do PCP considera que “para além de estar a contaminar” a população, o vírus está a “matar os direitos” dos portugueses.
João Dias refere também que “nenhum evento está proibido de ser feito, apenas não foram realizados pelas organizações porque isso implica perdas”, tal como o PCP vai ter “prejuízo” com a iniciativa.
Em seu entender, a “ideia que se criou” de que a Festa do Avante é uma “excecionalidade e uma ilegalidade não é verdade”.
Tendo em contas todas as recomendações da DGS, a iniciativa sofreu algumas alterações. Este ano, entre outras medidas, não existirão 12 palcos, mas sim apenas três; haverá um aumento do recinto; a lotação foi reduzida para 1/3; será obrigatório o uso de máscara; existirão delimitações de áreas, marcações de corredores e circuitos e será dada preferência ao pagamento com cartões contacless.
A iniciativa decorre de 4 a 6 de setembro, na Quinta da Atalaia, no Seixal.