A escassa precipitação registada, na fase do pico de produção primaveril das pastagens e forragens, associada à diminuição de adubações devido ao extraordinário aumento dos preços dos fertilizantes, provocou quedas de 20% a 80% na biomassa destinada à alimentação dos efetivos pecuários.
A informação consta do Boletim Mensal da Agricultura e Pescas de setembro do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O INE sublinha que “embora com abrangência territorial muito vasta, estas quebras de produção foram particularmente graves nos municípios do Norte Alentejano (distrito de Portalegre) e do interior do Baixo Alentejo (Castro Verde, Ourique, Mértola e Almodôvar)”.
A mesma fonte adianta que “com a maioria das pastagens completamente seca e sem qualquer valor nutricional, os efetivos animais produzidos em regimes extensivos estão a ser alimentados com fenos e silagens, continuando a reduzir o nível de aprovisionamento destes alimentos (nesta campanha com produção inferior ao habitual) e causando maiores constrangimentos nas explorações agropecuárias”.