Portugal tem oito concelhos em risco muito elevado de infeção do novo coronavírus, sendo um deles o município de Barrancos.
De acordo com os dados avançados, esta segunda-feira, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), atualmente, não existe nenhum concelho em risco extremo em todo o país.
O risco extremo de infeção verifica-se quando um concelho tem uma incidência cumulativa a 14 dias, acima dos 960 casos de infeção por 100 mil habitantes, enquanto o risco muito elevado significa uma incidência de entre 480 e 959,9 casos por 100 mil habitantes.
O número de concelhos neste patamar de infeção tem vindo a decrescer, depois de um pico no dia 1 de fevereiro, quando Portugal teve 234 dos 308 concelhos em risco extremo.
Há uma semana, o país tinha três concelhos em risco extremo de infeção e 14 em risco elevado.
Os dados divulgados, ontem, reportam-se a um período de incidência cumulativa a 14 dias, entre 17 de fevereiro e 02 de março.
Além de Barrancos, com 734 casos por 100 mil habitantes, neste período estavam em risco muito elevado os concelhos de Resende (947), Manteigas (898), Funchal (697), Penela (574), Sobral de Monte Agraço (535), Câmara de Lobos (502) e Castanheira de Pera (497).
Nos restantes 13 concelhos, do distrito de Beja existem, neste momento, 11 em risco moderado: Aljustrel (218), Almodôvar (30), Alvito (0), Beja (185), Castro Verde (86), Cuba (152), Mértola (130), Moura (197), Odemira (182), Ourique (109) e Vidigueira (91).
Ferreira do Alentejo e Serpa são os dois municípios, do distrito de Beja, que constam da lista de concelhos em risco elevado, por terem entre 240 e 480 casos por 100 mil habitantes.
Destaque para Serpa que subiu, de risco moderado para risco muito elevado.