Vários especialistas reúnem-se hoje, no Núcleo Museológico da Rua do Sembrano, em Beja, a partir das 21h30, para debater a temática “a lã, o linho e os destinos da indústria têxtil no Alentejo no século XIX”.
O convidado para esta sessão é Paulo Eduardo Guimarães, historiador, docente universitário, membro da Sociedade Europeia de História Ambiental e da Rede Portuguesa de História Ambiental e autor de 4 livros e de mais de 80 artigos publicados em revistas académicas portuguesas e estrangeiras.
Em nota de imprensa enviada às redações, a Empresa de Desenvolvimento de Infraestruturas de Alqueva (EDIA) salienta que esta conferência descreve “a evolução da indústria doméstica do linho e da lã no Alentejo, bem como a sua relação com a produção fabril, ao longo do século XIX” e pretende “avaliar o impacto das transformações operadas com a constituição da propriedade fundiária burguesa e dos regimes contemporâneos de exploração da terra que ditaram o fim da transumância no Baixo Alentejo”.
A palestra insere-se no âmbito do ciclo “Terra e Paisagens no Sul”, promovido pela Empresa de Desenvolvimento de Infraestruturas de Alqueva (EDIA), pela Câmara Municipal de Beja, pela Direção Regional de Cultura do Alentejo, com o apoio da Associação para a Defesa do Património Cultural da Região de Beja e da Universidade Sénior de Beja.
A EDIA sublinha ainda que este ciclo de conferências tem como finalidade “ajudar a perceber como se foi definindo a paisagem alentejana e moldadas as suas gentes”.