O Alentejo, e em particular o distrito de Beja, estão hoje em perigo muito elevado de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
Além de Beja e Évora, também concelhos de vários distritos do Norte, Centro e Algarve enfrentam risco máximo ou muito elevado.
O risco de incêndio definido pelo IPMA varia entre cinco níveis – de reduzido a máximo – sendo este último aplicado quando o calor extremo, aliado à baixa humidade, aumenta significativamente a probabilidade de ignição e propagação das chamas.
Portugal continental tem sido fortemente afetado por incêndios desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro. Desde 2 de agosto vigora a situação de alerta, agora prorrogada pelo Governo até às 24 horas de terça-feira.
As consequências têm sido graves: dois mortos, incluindo um bombeiro, vários feridos, casas destruídas, explorações agrícolas arrasadas e milhares de hectares de floresta consumidos.
De acordo com dados provisórios, até 18 de agosto já arderam 185 mil hectares no país – um valor superior a toda a área ardida em 2024.
Para reforçar o combate, Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e deverá receber esta segunda-feira dois aviões Fire Boss de apoio.