A Câmara de Beja tem o maior Orçamento de sempre no valor de cerca de 62 milhões de euros.
O Orçamento foi aprovado, ontem, com os votos a favor dos eleitos do PS, a abstenção do vereador da coligação “Beja Consegue” liderada pelo PSD e os votos contra dos eleitos da CDU.
Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja frisou que este é um, “bom Orçamento”, alicerçado em projetos financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência, pelo Portugal 2020 e pelo Portugal 2030.
O presidente do município adiantou ainda que o documento prevê um reforço de verbas em áreas como a limpeza urbana, a reabilitação da zona envolvente do Flávio dos Santos e a implementação dos projetos vencedores do Orçamento Participativo (OP).
Vítor Picado, vereador da CDU justificou o voto contra com o facto deste Orçamento não “valorizar o relacionamento institucional e o investimento nas freguesias”.
Para os eleitos da CDU, o Orçamento “deixa de fora intervenções urgentes e inadiáveis em Estradas Municipais como são os casos da 511 e 513 que ligam Quintos, Salvada e Cabeça Gorda a Beja”.
Vítor Picado frisou que o Orçamento “não contempla uma visão estratégica para a Cultura e para o Turismo”.
Nuno Palma Ferro, vereador da Coligação “Beja Consegue”, disse que o Orçamento não projeta os investimentos estruturantes para o concelho. O eleito da coligação de direita receia que este Orçamento tenha uma reduzida taxa de execução.
Palma Ferro justificou a abstenção com a aceitação, por parte dos eleitos em funções, de algumas das suas propostas como a intervenção na circular externa, a melhoria habitacional no Beja II e o aumento das transferências para as Juntas de Freguesia.
O Orçamento vai agora ser votado pela Assembleia Municipal.