A candidatura do Bloco de Esquerda às autárquicas em Beja considera que os resultados das eleições de domingo “fizeram História, mas pela negativa” pois “é a primeira vez que um partido ou coligação de direita, que até hoje nunca tinha eleito mais de um vereador, assume a presidência da Câmara Municipal de Beja”.
Além disso, acrescenta “o partido neofascista Chega elegeu um vereador”.
Para o Bloco de Esquerda, “o resultado destas eleições foi negativo” uma vez que não foram alcançados os objetivos propostos, nomeadamente a eleição para os órgãos a que concorreu: Câmara Municipal, Assembleia Municipal e as duas freguesias urbanas.
O Bloco revela que vai avançar com “um período de reflexão e reorganização”.
O BE admite que esta campanha “seria uma tarefa dura e ingrata”, pois o país está perante um quadro político “de viragem à direita” onde “o Bloco de Esquerda está enfraquecido e sofre uma tendência de decrescimento eleitoral”.
O Bloco acrescenta que para derrotar a direita e “construir uma alternativa ao marasmo de oito anos de gestão PS na Câmara de Beja, seria necessária a convergência de todas as forças à esquerda” e assegura de lutou por ela, nomeadamente com o PCP e o Livre.
O BE assegura que a população bejense pode contar com o partido “para continuar a defender o direito à habitação digna para todos, condições de trabalho humanas, transportes públicos que sirvam todas as localidades e uma economia alternativa ao novo latifúndio financeiro que explora os trabalhadores agrícolas e nada deixa de positivo no território”.