De acordo com a Infraestruturas de Portugal (IP), no concelho de Serpa “foram identificadas necessidades de intervenção no montante aproximado de 22 milhões de euros”. A empresa pública, em resposta à Câmara Municipal, admitiu que foi “elaborado o planeamento” de intervenção”. Contudo, acrescenta, que “atendendo ao actual enquadramento financeiro e à impossibilidade de executar no curto prazo todas as intervenções necessárias”, está a seguir o Contracto de Conservação Corrente.
A Câmara de Serpa frisa, em nota enviada às redacções, que “a empresa dá razão à autarquia” que vem defendendo a necessidade de realização de obras de grande vulto.
Com base na resposta da IP, o município adianta que “os utilizadores das estradas nacionais que atravessam o concelho de Serpa vão continuar a circular em estradas sem o mínimo de condições de segurança”.
Para a Câmara Municipal de Serpa “é fundamental a construção do IP8 até à fronteira, uma vez que esta via é a principal ligação desta região quer a Lisboa, quer a Espanha”. Sobre a construção desta via a autarquia não obteve qualquer resposta da Infraestruturas de Portugal.
A Câmara de Serpa defende também “a abertura imediata da A26, bem como uma intervenção de vulto nas Estadas Nacionais 259 (entre Stª Margarida do Sado e Ferreira do Alentejo), 121 (entre Ferreira do Alentejo e Beja) e ainda na 260 (entre Beja e Vila Verde de Ficalho), no fundo, as ligações à capital e a Espanha”.
O município lamenta que a “obra prevista para este ano na EN 260, que por acaso se iniciou entre Vila Verde de Ficalho e Vila Nova de São Bento, no primeiro semestre deste ano esteja parada”.