A colheita dos cereais de outono/inverno ficou concluída no final de julho. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), deverá ser a “segunda pior campanha cerealífera de sempre, semelhante às produções alcançadas nas secas de 2005 e 2012”.
A mesma fonte indica que a campanha “foi marcada pela situação de seca durante a fase de desenvolvimento vegetativo, com muitas searas a apresentarem povoamentos pouco homogéneos e espigas curtas”.
O INE estima quebras de produção na ordem dos 30% no trigo mole, triticale e cevada, 25% na aveia e 15% no trigo duro e centeio.
Rui Garrido, presidente da ACOS- Associação de Agricultores do Sul assegura que a sul de Beja registaram-se perdas superiores a 50%.
Os agricultores continuam à espera que o governo disponibilize “ajudas diretas” às culturas temporárias e às explorações agropecuárias.