A Cáritas de Beja está confrontada com uma situação que considera “injusta”.
No âmbito da transferência de competências na área social para os municípios, a Cáritas Diocesana de Beja anuncia que deixa de ter nas suas valências o Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social (SAAS).
A Cáritas lembra que assumiu a 1 de setembro de 2016, a Rede Local de Intervenção Social – Serviço Atendimento/Acompanhamento Social, financiado, na altura, pelo Programa Operacional de Inclusão Social e Emprego (POISE).
Após o término do financiamento comunitário, o Centro Distrital da Segurança Social de Beja celebrou, com a Cáritas, um protocolo de continuidade do Serviço que agora encerra.
A transferência do serviço para a Câmara de Beja obriga a Cáritas a afastar três técnicos afetos ao SAAS e a pagar as respetivas indeminizações aos mesmos, na ordem dos 7 mil euros.
Isaurindo Oliveira, presidente da Cáritas Diocesana de Beja, frisa que a Câmara assume as competências, mas não aceita os técnicos.
O caso já foi apresentado à Ministra do Trabalho e à Câmara de Beja. Isaurino Oliveira lamenta que a instituição veja agravadas as suas dificuldades por uma Lei que não acautelou este problema.