Em causa está a morte de uma bebé, vítima da síndrome do cordão longo. De acordo com o pai da criança, José Sousa, a gravidez da mulher decorreu durante 9 meses “sem qualquer problema aparente”. A grávida era seguida no Hospital de Beja e na clínica particular do médico. No dia 8 de Julho, com a gestação no fim, Maria da Nazaré Sousa deslocou-se ao Hospital da capital do Baixo Alentejo onde o clínico lhe “garantiu que estava tudo bem com a bebé” diz o pai. Uma semana depois a mulher deu entrada na maternidade do Hospital de Beja. Nessa manhã o médico assistente informou a mulher de que a criança já estaria morta e por esse motivo o parto seria feito por cesariana.
A bebé foi autopsiada no Hospital Egas Moniz, em Lisboa. Segundo o relatório médico a criança faleceu devido “ao síndrome do cordão longo circular apertado”.
Os casal vai processar criminalmente o Hospital de Beja e o médico assistente e levar o caso até às últimas consequências “para que não volte a acontecer algo semelhante”, garante José Sousa.
O funeral da bebé realizou-se ontem.
A Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo não se pronunciou sobre esta matéria. O caso segue para tribunal.