CCDRA e OBA assinaram protocolo: “Estão lançadas as linhas mestras para o desenvolvimento do território”

“Fomentar a cooperação e produção de conhecimento, orientado para a promoção do desenvolvimento do território e melhorar as condições de vida dos seus cidadãos”, são os objectivos gerais da parceria assinada ontem entre a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA) e o Observatório do Baixo Alentejo (OBA).

A cerimónia, que decorreu nas instalações, em Beja, da CCDRA, oficializou o objetivo de “conceber e desenvolver iniciativas conjuntas orientadas para a promoção do desenvolvimento do território.”

Aníbal Costa, vice-presidente da CCDRA, salientou a importância de uma organização como o OBA que, pela primeira vez, começa a pensar de forma muito individualizada e concreta o território do Baixo-Alentejo.

“Nunca houve alguém que, efectivamente, começasse a lançar as linhas mestras para a realização de várias políticas com o objectivo do desenvolvimento do território. Isso foi sempre uma lacuna e espero que o OBA possa resolver”, afirmou o representante da CCDRA.

Aníbal Costa não tem dúvidas que “com este protocolo, esperamos dar aqui um contributo muito importante para começar a pensar o território de outra forma, enquadrado nas várias políticas sectoriais que existem na região”, concluiu.

Jorge Barnabé salientou que o OBA não foi criado para estar contra ninguém, mas sim para estar com todas as entidades, publicas e privadas.

“Nos últimos três meses de trabalho já temos cerca de vinte parceiros institucionais, públicos e privados, que representam vários sectores. Conseguimos em três meses juntar todas estas entidades à volta deste projecto que é o OBA. (…) Agora, é pegarmos nestas vontades todas, uni-las num só pensamento e começarmos a trabalhar em benefício da região. E a CCDRA é fundamental nisto”, concluiu o presidente do OBA.

Agricultura, recursos naturais, ambiente e alterações climáticas, combate ao isolamento social, diminuição de fatores de vulnerabilidade e riscos de exclusão social, atração e fixação de talentos, energia, habitação e transporte e cultura, património e turismo são as áreas prioritárias definidas pelo OBA.