Os eleitos da CDU, na Câmara de Beja, vêm em nota de imprensa mostrar aquela que dizem ser a “injustiça” face à “manutenção dos valores da fatura da água para as autarquias e para os munícipes”, “aprovada pela maioria PS”.
A CDU afirma que “no que diz respeito ao aumento do tarifário da componente de águas residuais, a EMAS justificou o aumento tarifário com o aumento dos custos associados à AgdA, alegando que se previa para 2019 o início da facturação relativa às ETAR de Beja, Santa Clara do Louredo e Santa Vitória”.
De acordo com o mesmo documento, a ETAR de Beja iniciou o seu funcionamento no ano passado. Segundo a CDU “durante o primeiro ano de exploração das novas ETAR, encontra-se estabelecido, entre as partes, que não há lugar à cobrança de tarifa”. Tendo em consideração este cenário, os vereadores questionam a “necessidade de efectuar aumentos”.
Os eleitos consideram “que a proposta de aumento de tarifário levada a cabo durante o ano passado, para a componente de águas residuais não pretendeu cobrir o aumento de custos no ano de 2019, acabando por agravar ainda mais a diferença entre os gastos e proveitos deste componente (…)”.
Na sua perspectiva, “a actualização tarifária permitiu e vai continuar a permitir à EMAS aumentar significativamente os proveitos (…)”.
Na nota de imprensa enviada às redacções, a CDU considera “que a revisão tarifária é uma necessidade da EMAS, mais que não seja para dar cumprimento às recomendações das ERSAR, as quais podem trazer uma maior uniformidade ao tarifário (..)”.
De acordo com os eleitos da CDU essas recomendações [da ERSAR] “não foram tidas em consideração na proposta de actualização, nem na proposta de manutenção dos valores”.