O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo considera “inconcebível” que o aeroporto de Beja não tenha sido selecionado pela Comissão Técnica Independente (CTI) que está a estudar a localização do novo aeroporto da região de Lisboa.
Ceia da Silva não entende por que razão Portugal quer gastar cerca seis mil milhões de euros num novo aeroporto quando em Beja existe um pronto a funcionar.
O presidente da CCDR Alentejo falava ontem, na abertura do VI Encontro de Internacionalização de Empresas. A iniciativa do Politécnico de Beja arrancou na gare do Aeroporto de Beja e discute, durante dois dias, o tema “Territórios em Transformação”.
“Não entendo porque é que nós continuamos a brincar aos aeroportos”, concluiu Ceia da Silva.
Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja, disse que o Aeroporto está a “fazer o seu caminho”, mas tem que o fazer “de forma mais acelerada”.
O autarca socialista defendeu mais investimentos públicos na região, espacialmente na ferrovia.
Paulo Arsénio considera que “o Estado ainda tem um papel deficitário para com o Baixo Alentejo e para com o concelho de Beja”.
O VI Encontro de Internacionalização de Empresas termina amanhã no Politécnico de Beja.
