Centro de Acolhimento de Emergência Social em Beja tornou-se num problema (fotogaleria)

Passado cerca de um ano e meio, desde que o Centro de Acolhimento de Emergência Social (CAES) da Cáritas Diocesana de Beja abriu portas para dar resposta, temporária, a situações emergentes, a estrutura tornou-se num problema por não estar a conseguir cumprir o objetivo que traçou.

O CAES, um investimento de cerca de 800 mil euros financiado a 85% pelo PRR, funciona desde 1 de abril de 2023 nas instalações da Casa do Estudante, em Beja e alberga, atualmente, 25 pessoas, podendo acolher no limite, 30.

A estrutura que foi criada através de protocolo com a Segurança Social (que gere as vagas do Centro de Acolhimento) para dar resposta de curta duração a situações emergentes, tornou-se num problema, pois o alojamento passou de temporário a permanente.

O tempo mínimo estipulado para acolher as pessoas em situação de emergência social é de 72 horas e pode estender-se até aos seis meses.

Contudo, há pessoas que, passado mais de um ano, permanecem no Centro de Acolhimento por falta de resposta de autonomização para poder sair ou por falta de outra resposta social que não seja o CAES.

Grande parte destas pessoas não têm trabalho o que dificulta o seu processo de autonomização.

A carência de recursos humanos, a falta de um médico psiquiatra, a necessidade de serviços de segurança e de respostas aos utentes depois de saírem do Centro de Acolhimento são problemas apontados por Isaurindo Oliveira, presidente da Cáritas Diocesana de Beja, depois de uma visita da secretária de Estado da Ação Social e Inclusão, na manhã desta segunda-feira, ao CAES, em Beja.

O responsável afirma que caso não existam soluções para os problemas detetados não vale a pena ter o Centro de Acolhimento em funcionamento.

As soluções, segundo Isaurindo Oliveira, devem ser encontradas de uma forma consertada entre a Cáritas Diocesana de Beja, a Segurança Social e o Governo.

Realçando a importância do CAES da Cáritas Diocesana de Beja, Clara Marques Mendes, secretária de Estado da Ação Social e Inclusão, disse que esta “resposta foi pensada há algum tempo” e irá ser reavaliada.

Clara Marques Mendes destacou, ainda, a relevância de um trabalho de articulação entre o Governo, os responsáveis autárquicos e as instituições.

Garantiu que o trabalho feito pelo Governo, no âmbito das respostas sociais em articulação com o sector da saúde será também realizado nesta situação específica.

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