A distrital de Beja do Chega considera que as Eleições Autárquicas vieram confirmar o partido “como força política incontornável no panorama distrital de Beja, depois de nas Legislativas de maio o partido ter conquistado o estatuto histórico de ser o mais votado no distrito, com 27,73% dos votos e a eleição de um deputado, onde o desafio das autárquicas revelou uma nova realidade, em que o crescimento sustentado do partido é inegável, mas a transposição desse capital político nacional para o poder local ainda exige consolidação e maturação estrutural”.
A distrital de Beja do Chega realça que o partido “obteve um conjunto de resultados relevantes, elegendo autarcas em diversos concelhos, reforçando o seu peso político e assegurando presença ativa nas Assembleias Municipais e de Freguesia, conquista esta que marca uma viragem no mapa político do Distrito de Beja, historicamente dominado pela esquerda (…)”.
O partido admite que “os objetivos definidos ficaram aquém do esperado em algumas autarquias, resultado de dinâmicas locais distintas das legislativas e da força de estruturas partidárias tradicionais que ainda se fazem sentir a nível municipal”.
“O partido demonstrou ser hoje uma alternativa real e credível, com capacidade para disputar o poder e influenciar as políticas municipais”, adianta a distrital.
Para aquela estrutura distrital, o Chega “conquistou o respeito político e a representação institucional no Distrito de Beja, deixando de ser uma força marginal para se afirmar como protagonista decisivo no xadrez político regional e, ainda que os resultados fiquem aquém das metas traçadas, o saldo é amplamente positivo, o partido consolidou a sua presença, formou quadros locais e abriu caminho para um ciclo de crescimento contínuo”.