A cabeça-de-lista do Chega por Beja, às Legislativas de janeiro, atribui a perda de população, no distrito de Beja, divulgada nos resultados provisórios dos Censos 2021, às políticas de esquerda.
Ana Moisão afirma ser “com grande pena, mas sem grande espanto” não ter havido “da parte dos responsáveis políticos, nenhuma declaração sobre o falhanço das políticas aplicadas em matéria de combate à crise demográfica”.
Esta é, para candidata, “a prova de que a casa está muito mal gerida pelas políticas de esquerda”.
Uma situação que atribui, entre outras causas, ao “falhanço nas políticas de incentivo e apoio à natalidade”, bem como, “na criação de programas para atrair empreendedorismo”.
Além disso, a falta de “investimento em vias de comunicação, em saúde e em ensino adaptado à realidade laboral local, somados à pressão do Estado sobre as empresas e os contribuintes para pagar o enorme peso das Câmaras Municipais e do próprio Estado” têm, segundo a candidata do Chega, “afastado os nossos para outras paragens em que a vida é mais próspera e as oportunidades mais abundantes”.
Dando os exemplos da perda de população verificada em Barrancos, Mértola e Serpa, Ana Moisão considera que é preciso reverter esta situação que diz ser o resultado “da desgraça das políticas locais em matéria de fixação de pessoas”.
Acrescenta que apesar de Odemira ter sido o único município com saldo positivo, nesta matéria, – registou um crescimento de 13,3% – trata-se de “um crescimento bastante volátil, dado que a grande maioria são imigrantes de estadia provisória”.
Ana Moisão recorda que “o distrito de Beja perdeu, na última década, 5,5% da população, correspondendo a mais de oito mil habitantes, numa realidade que conta, agora, com 149 405”.