Compostagem poderá ser alternativa às fábricas de transformação de bagaço

A “falta de coragem do Governo” para autorizar a instalação de novas unidades de tratamento de bagaço de azeitona conduziu aos problemas sentidos na presente campanha. A opinião é de Filipe Cameirinha Ramos, proprietário da Herdade da Figueirinha.

Face ao aumento da produção, alguns produtores de azeite foram obrigados a parar dada a falta de capacidade das unidades de transformação em receber o bagaço de azeitona.

“Quando se fala em bagaço, toda a gente assobia para o lado” e “aconteceu aquilo que todos sabiam que ia acontecer”, lamenta o empresário bejense.

A falta de planeamento conduziu a “prejuízos muito grandes”, frisa Filipe Cameirinha Ramos.

Na opinião do empresário só há dois caminhos: ou se aumenta a capacidade das fábricas de transformação de bagaço de azeitona ou se licenciam unidades de compostagem.

A Herdade da Figueirinha tem previsto um projeto de criação de uma unidade de compostagem, explica Filipe Cameirinha Ramos.