O Concurso público para construção do palácio da Justiça, em Beja, continua aberto até 6 de Setembro.
O primeiro concurso lançado em Fevereiro passado com uma dotação de 4 milhões de euros ficou vazio e o Governo foi obrigado a cabimentar mais verba na expectativa que surjam empresas interessadas. O investimento está agora orçado em 5,2 milhões de euros.
As previsões apontam para que as obras fiquem concluídas em 2023.
De acordo com o site “construir.pt”, o projecto, do gabinete do arquitecto Carvalho Araújo, é mais completo do que inicialmente tinha sido proposto.
A equipa projectou um edifício de 3 pisos e uma alteração à implantação definida em Plano de Pormenor, “redefinindo e eliminando barreiras físicas que condicionavam a relação de prolongamento visual a sul, sobre a paisagem rural envolvente de Beja”.
Segundo o “construir.pt”, o edifício está organizado em duas alas, acessíveis através de átrios comuns, localizados no centro do edifício. Na ala Norte vai ser instalado o TAF (Tribunal Administrativo e Fiscal) e na ala Sul a Instância Central Secção de Famílias e Menores, a Instância Central Secção do Trabalho e a Instância Local Secção Cível.
No piso 1 vai ficar a entrada principal do público. Será feita através da praça do Palácio da Justiça, dando acesso ao átrio principal e à recepção. Nestes pisos vão localizar-se os principais serviços dos tribunais e das instâncias com acesso ao público. Entre estes estão as secretarias e os serviços do ministério público. No piso 2, vão ser instaladas as zonas de gabinetes de magistrados. O piso 0, será destinado às salas de audiências e espaços conexos, às zonas de arquivos e zonas de detidos.