Na última reunião, realizada no inicio do mês, o Conselho defendeu que “deve existir uma forte aposta na qualidade e credibilidade da avaliação interna e que se aplique um modelo de avaliação externa, estável, indutor de uma comparabilidade séria, de qualidade e construtor de melhoria/inovação dos/nos modelos de ensino aprendizagem”.
Em resultado da descontinuidade do anterior modelo, o Conselho Municipal de Educação de Odemira considera que existe “a necessidade de os actores nacionais saírem da trincheira criada pela narrativa de que existe um conflito excludente entre avaliação externa sumativa e avaliação externa formativa”.
Os conselheiros identificam o que dizem ser “o ruído mediático criado em torno dos resultados dos exames nacionais” como o principal motivo de distorção dos objectivos centrais de um modelo de avaliação.
Os conselheiros consideram ainda que importa “abandonar a dualidade de discursos entre uma certa ideia de exigência e/ou de negligência quando se falam de exames nacionais ou, por oposição, de provas de aferição”.