A Câmara Municipal de Serpa reuniu com uma delegação da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), no passado dia 18 de novembro para expressar a esta entidade as suas preocupações em matéria de Covid 19.
De acordo com a autarquia, “o concelho de Serpa tem assistido a um aumento do número de casos de infeção pelo novo coronavírus” sendo que uma das preocupações do município “é a propagação da doença entre a comunidade migrante que trabalha e reside no concelho”.
“O acompanhamento à integração destes migrantes tem sido sempre deficitário”, diz a Câmara.
Justifica afirmando que “não existe legislação que defina a forma como devem estar alojados, nem existe fiscalização da legislação laboral muitas vezes atropelada”, pelo que neste momento de pandemia Covid 19, “a preocupação da autarquia é redobrada”.
Segundo a autarquia serpense, na reunião com a ULSBA foram transmitidas estas apreensões, que são comuns às duas entidades.
Nesse sentido, a Câmara de Serpa afirma que “a disponibilidade para colaboração foi também destacada”. Realça, contudo, que “ficou a nota que os serviços de saúde são finitos” e que “a pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde neste momento é enorme, pelo que a prevenção e a adopção de comportamentos preventivos são o caminho a seguir”.
No encontro marcaram presença, Tomé Pires, presidente da Câmara Municipal de Serpa e os vereadores Carlos Alves e Odete Borralho e, por parte da ULSBA, Conceição Margalha, presidente do Conselho de Administração e Iliete Ramos, delegada de saúde coordenadora.