O dispositivo de combate a incêndios rurais vai, este ano, ser composto pelo “maior número de sempre” de operacionais envolvidos. Para os meses mais críticos estão previstos mais de 12 mil elementos, mais dois por centro que os empenhados em 2020.
Em comunicado, o Ministério da Administração Interna (MAI) avança que o Dispositivo de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR) 2021 contará “com o maior número de sempre de meios envolvidos, em todas as fases de empenhamento”.
Segundo o Ministério tutelado por Eduardo Cabrita, o dispositivo terrestre contará com 12.058 elementos, 2.795 equipas e 2.656 viaturas durante o período de maior empenhamento, entre 01 de julho e 30 de setembro, denominado Nível IV.
O MAI precisa também que nos meses mais críticos em incêndios rurais vão estar envolvidos na componente de combate e ataque inicial efetivos dos corpos de bombeiros (5.777), da Força Especial de Proteção Civil da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil – ANEPC (240), da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR (1.144) e das Brigadas de Sapadores Florestais do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas – ICNF (232), num total de 7.393 elementos.
Na componente de vigilância e ataque inicial, o DECIR integra um total de 4.665 elementos divididos pelo Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR (1.952), a Polícia de Segurança Pública (338), os Sapadores Florestais (1.807), o Corpo Nacional de Agentes Florestais (203), os Vigilantes da Natureza (89) e as Equipas de Gestão de Fogos Rurais (36) do ICNF, a Afocelca (240).
O MAI refere igualmente que 190 elementos das Forças Armadas vão prestar também apoio nessas duas componentes, enquanto agentes de proteção civil.
Rádio Pax/ Lusa