O desenvolvimento das pastagens naturais é “moderado em alguns concelhos do Baixo Alentejo e do Alentejo Litoral, onde a situação é preocupante devido aos baixos teores de humidade do solo”, diz o último Boletim Mensal da Agricultura e Pescas do Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com a mesma fonte, “apesar da melhoria das condições de pastoreio, as necessidades alimentares dos efetivos são supridas com recurso a alimentos conservados (palha, feno e feno-silagem) e concentrados, num contexto de complementaridade e em situações específicas de alimentação base”.
As previsões agrícolas em 30 de novembro apontam ainda para atrasos nos cereais, face ao receio de seca.
As áreas semeadas de cereais praganosos são semelhantes ou ligeiramente superiores às da campanha anterior. O INE prevê para a aveia um aumento de 5%, que corresponde, ainda assim, a um decréscimo de 27%, face à média do último quinquénio.
O Instituto estima um aumento de 20% na produção de azeitona, face a 2022, devido essencialmente “ao incremento da produtividade média nos olivais tradicionais, bem como à entrada em produção de novos olivais intensivos”.