Os dados definitivos do Inquérito às Despesas das Famílias 2015/2016 indicam que a despesa total anual média dos agregados familiares foi de 20 mil e 363 euros.
No Alentejo o valor da despesa foi de 17 mil e 798 euros, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).Em conjunto, as três principais componentes da despesa (habitação, alimentação e transportes) concentravam 60,3% da despesa total anual média das famílias residentes em Portugal em 2015/2016. No Alentejo as despesas em habitação, alimentação e transportes representavam 63,3% dos gastos, valor superior em 3% à media nacional.
O rendimento total líquido anual médio dos agregados familiares em 2014 no Alentejo era de 21 mil e 453 euros. Em Portugal cifrou-se nos 23 mil e 635 euros.
Os indicadores de desigualdade de pobreza colocam as regiões do Centro, Alentejo e Algarve, e sobretudo a Área Metropolitana de Lisboa, com taxas de risco de pobreza mais baixas.
No Alentejo a taxa de risco de pobreza era de 15,6% em 2014, a terceira mais reduzida do país.
O risco de pobreza era mais acentuado nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.