A Direcção da Organização Regional de Beja (DORBE) do PCP considera que as medidas que têm vindo a ser postas em prática no distrito por parte da administração dos CTT “põem em causa a prestação do serviço postal universal de qualidade a que a empresa está vinculada através do contracto de concessão assinado com o Estado”.
O PCP condena a “desclassificação de estações e a sua transformação em postos de correios, concessionados a privados, como aconteceu nas sedes dos concelhos de Almodôvar e Vidigueira, a agregação de centros de distribuição postal e a diminuição de postos de trabalho”.
Por outro lado, não aceita que a empresa, que vai duplicar os dividendos este ano aos accionistas num montante de 57 milhões de euros, “sobrecarregue as populações com aumentos na prestação dos vários serviços prestados num valor médio de 4,5%”.
Miguel Ramalho, membro da DORBE do PCP, exige do Governo “a tomada de medidas que façam reverter o processo de degradação dos serviços prestados readquirindo o Estado a capacidade e responsabilidade da gestão da empresa”.
Esta foi uma exigência saída da última reunião da DORBE do PCP. Os comunistas consideram ainda que os cuidados de saúde continuam a degradar-se.
“À dramática carência de recursos humanos” junta-se a “falta de material básico de consumo corrente (ausência de reagentes no Laboratório de Análises Clínicas do Hospital, de pensos nos Centros de Saúde, fraldas no Serviço de Psiquiatria), condições desumanas no atendimento e estadia no Serviço de Urgência (…)”, para além de atrasos na marcação de consultas, lê-se numa nota de imprensa enviada à Rádio Pax.
A DORBE do PCP “exige um financiamento adequado para a saúde e uma nova política para que todos os constrangimentos identificados possam ser corrigidos, em prol de uma melhor saúde para todos”.
A DORBE do PCP apela, por último, à participação nas comemorações do 25 de Abril e 1º de Maio.