A Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCAlentejo) revela, em comunicado, que se encontra “a preparar” um conjunto de “iniciativas que visam a valorização e proteção do Património Azulejar do Alentejo”.
De acordo com a mesma fonte, as ações irão incidir, designadamente, no Património Azulejar que integra o acervo do Museu Rainha Dona Leonor, em Beja – conjunto de azulejaria hispano-mourisca do século XV (sala do Capítulo)”.
A decisão acompanha “as preocupações que estiveram na origem do congresso virtual “Azulejo: Património em Risco?” – no qual a DRCAlentejo participou – e que “pretendeu promover a discussão em torno da salvaguarda deste património e da eficácia dos mecanismos existentes para a sua proteção”.
Preocupações essas que “motivaram a abertura do processo de classificação de vários conjuntos de azulejos como Bens de Interesse Nacional, pela Direção-Geral do Património Cultural”, lê-se na nota de imprensa.
Além de integrar a comissão científica do congresso, com a participação da Técnica Superior Deolinda Tavares, a DRCAlentejo apresentou o projeto que se encontra a desenvolver TILES – Transporte, Inventariação, Limpeza e Salvaguarda do Património Azulejar pertencente à DRCAlentejo, a cargo das Técnicas Superiores Ângela Barrigó e Maria Oliveira.
O TILES integra o plano de atividades do Projeto Magalhães_ICC / INTERREG V-A Espanha-Portugal 2014-2020 (POCTEP).