A EDIA, empresa que gere Alqueva, anunciou restrições ao acesso à água para os agricultores precários (instalados na periferia dos blocos de rega).
A FAABA- Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo emitiu uma nota de imprensa onde contesta algumas das restrições.
A Federação não compreende como é que a EDIA não permite aos agricultores utilizar a água do seu hidrante da forma que estes entenderem.
A FAABA dá um exemplo: “Uma exploração agrícola tem, hipoteticamente, 50 ha abrangidos pelo EFMA, estimados com base nos cálculos iniciais de consumos na ordem 6500 m3/ha. Mas se, em vez de instalar culturas que gastam muita água (neste caso poderá utilizar toda a água do hidrante irrigando os 50 ha), o agricultor praticar outras de menor consumo, parece lógico que terá todo o direito a regar mais área, como forma de consumir a água do seu hidrante, não gastando mais do aquela a que tem direito, desde que integrada num quadro de conformidade ambiental”.
A EDIA não autoriza o uso da água em novas áreas precárias, algo que a Federação não concorda “até porque quebra uma regra que vinha sendo estabelecida e incentivada”.