Feira da Caça quer recuperar dinâmica perdida com precaução

Depois de mais de um ano de pandemia, que impôs fortes constrangimentos, a Câmara de Mértola quer – com todas as precauções – recuperar a dinâmica perdida, em particular, da Feira da Caça, celebrando o património cinegético do concelho.

“A pandemia alterou as dinâmicas quotidianas”, recorda Mário Tomé, presidente da autarquia. Acrescenta que antes de a pandemia surgir, “a Feira da Caça vinha com uma dinâmica tremenda” e salienta “o impacto” da mesma “no território” como “muito grande”.

“Não é por acaso que Mértola se denomina como Capital da Caça. O evento é dos maiores cartões de visita” do concelho, diz o autarca.

A Feira e todo o trabalho de valorização em torno da atividade cinegética desenvolvido pela autarquia, reflete-se e tem um impacto significativo na economia local, frisa o presidente do município.

Mário Tomé adianta que as expetativas para o evento deste ano, que arrancou, ontem, e se prolonga durante este fim-de-semana, no Pavilhão Multiusos de Mértola e, também, em reservas de caça locais, “são altas”.

O objetivo é promover, através do certame, as “potencialidades turísticas e económicas” do município.

Contudo e apesar de “as expetativas serem altas”, Mário Tomé realça que “a realidade que vivemos ainda é diferente” e, nesse sentido, o mais importante é “salvaguardar a saúde de todos nós”.

A 12ª edição da Feira da Caça de Mértola, que conta com a parceria de diversas instituições, conta no programa com exposições, venda de produtos, colóquios, demonstrações cinegéticas e o V Concurso de Mel do Parque Natural do Vale do Guadiana.