“Num município como Beja, capital de distrito, com um conjunto de insuficiências e um conjunto acentuado de problemas (..) foi um mandato difícil, desgastante e sofrido”, agravado pela “pandemia”. A afirmação foi feita por Paulo Arsénio à Grande Entrevista, desta semana, na Rádio Pax.
Prestes a terminar o seu primeiro mandato, o presidente da Câmara Municipal de Beja, candidato a um segundo mandato, fez um balanço dos últimos quatro anos, considerando que foi um mandato marcante para o desenvolvimento do concelho.
Acessibilidades, habitação, dimensão social foram temas abordados ao longo dos 40 minutos da Grande Entrevista, a par do sector da saúde.
Questionado se a obra de construção do Hospital Privado, em Beja, avançará mesmo este ano – como estava, inicialmente, previsto – ou se será mais “uma fábrica de produção de pilhas” como aconteceu, em 2008, no mandato de Francisco Santos, Paulo Arsénio diz “esperar que não”.
Dizendo que “há coisas que encalham por responsabilidades alheias”, o autarca explica que o processo do Hospital Privado “teve cerca de oito meses à espera de uma aprovação das Estradas de Portugal”, que dizia respeito “à questão dos acessos”.
Contudo, Paulo Arsénio assegura que “o grupo hospital mantém o interesse em instalar esta unidade no município de Beja”, num investimento de 25 milhões de euros.
Na recta final do mandato, o autarca socialista revela que, “manter” o atual “ritmo de lançamento de obras e de conclusão de projetos” será a prioridade do executivo municipal.
Excertos da Grande Entrevista, desta quinta-feira, a Paulo Arsénio, presidente da Câmara Municipal de Beja e candidato do PS a um segundo mandato, que pode voltar a ouvir na íntegra, no próximo domingo, às 11:00 horas, ou no site da Rádio Pax.