As previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam para “uma campanha cerealífera marcada, a sul do Tejo, pela escassa precipitação dos últimos três meses que prejudicou o desenvolvimento das searas”.
Ainda assim, “prevê-se um aumento na produtividade de 5%, face à campanha anterior (fortemente condicionada pela seca)”, adianta o último Boletim Mensal da Agricultura e Pescas do INE.
O Instituto frisa ainda que “as elevadas temperaturas para a época, associadas à ausência de precipitação, promoveram o adiantamento do estado fenológico das plantas, comprometendo assim a produção de matéria verde disponível para os efetivos pecuários em pastoreio direto e, simultaneamente, a produção de alimentos conservados (fenos e silagens), fundamentais nos períodos de maior carência alimentar”.