O funeral de um homem de etnia cigana originou um ajuntamento com cerca de duas dezenas de pessoas, junto ao cemitério de Beja.
A situação aconteceu na manhã desta segunda-feira.
Segundo o despacho do governo, só os familiares mais directos, do falecido, poderão acompanhar o corpo até à sua última morada.
Muitas dessas pessoas não quiseram cumprir e tentaram violar o que está estabelecido.
Chamada ao local, a Brigada de Intervenção Rápida da PSP de Beja colocou grades no acesso ao cemitério e fizeram um cordão de agentes para impedir a entrada no interior do espaço.
Algumas das pessoas vieram de fora do concelho. Como as autoridades continuam com as acções de fiscalização nas entradas da cidade, contornaram os patrulhamentos, deixaram as viaturas estacionadas junto ao Bairro das Pedreiras (bairro habitado por cerca de 800 pessoas de etnia cigana), e deslocaram-se a pé até ao cemitério.
No final das cerimónias fúnebres, familiares e amigos do falecido acabaram por sair do local.
Apesar de não ter acontecido qualquer incidente, “a situação não foi fácil de controlar”, revelou fonte da PSP de Beja.